Penso se há razão para o titubear das minhas palavras, para o oscilar da minha voz. Há sentido no tremer das minhas pernas, no piscar nervoso dos olhos? Além, há motivos para não olhar, para o medo de encarar? Não posso agir sem entender, sem esclarecer a dúvida infantil que me corrói; apenas oro para que a solução venha com a sensação etérea, mas serena, de que me esperas, de que aguardas pelo fim das incertezas, de algum jeito, em algum lugar.