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Mostrando postagens de julho, 2010

Da particularidade de cada estrada

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Não há como fugir: haverá um dia em que você vai parar e pensar no caminho que traçou; pensar e procurar motivos, justificativas, desculpas, sua absolvição, ou sua culpa. Vai procurar e questionar, e enumerar todos os 'se' que puder; se um tanto de coisas... onde, com quem e como estaria agora? Mesmo quem quer, não pode fugir dessa hora. Dessa vez eu não quis fugir, não fugi; pude então, pela primeira vez, me sentar num alto e privilegiado lugar que poucos alcançam, ou se dão conta de terem alcançado; de lá, percebo que estou onde, com quem e como deveria estar; sou quem sempre desejei ser, mesmo quando ainda nem sabia disso.

Das intenções

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Bichinho do questionamento, me morde e leva a pensar; é que logo se esgota o meu tempo: arrisco e invisto, ou deixo pra lá?

Sem títulos

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Olhar hesitante, fito na janela: a realidade é cortante, causa medo, pudor e cansaço. Olhar oscilante, através da janela; esperança de infante, calada, cativa, precisa de espaço. Olhar vacilante, ultrapassa a janela; percebe num instante: enxergo o horizonte que faço.

Resposta-Pedido

Não prive meu mundo da sua visão; não há culpa nos gestos em que empenhado foi o coração.