Da particularidade de cada estrada
Não há como fugir: haverá um dia em que você vai parar e pensar no caminho que traçou; pensar e procurar motivos, justificativas, desculpas, sua absolvição, ou sua culpa. Vai procurar e questionar, e enumerar todos os 'se' que puder; se um tanto de coisas... onde, com quem e como estaria agora? Mesmo quem quer, não pode fugir dessa hora. Dessa vez eu não quis fugir, não fugi; pude então, pela primeira vez, me sentar num alto e privilegiado lugar que poucos alcançam, ou se dão conta de terem alcançado; de lá, percebo que estou onde, com quem e como deveria estar; sou quem sempre desejei ser, mesmo quando ainda nem sabia disso.